CONHEÇA A ORIGEM DO COBOGÓ E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA BRASILEIRA

02.08

Você sabia que o cobogó, que é popularmente conhecido como elemento vazado, é uma criação brasileira?
Pois é, essa estrutura, que é capaz de trazer não só vantagens objetivas à edificação, como uma melhor incidência de luz solar e um aprimoramento na circulação de ar, mas também subjetivas, foi criada em terras tupiniquins a pelo menos 100 anos atrás.
No texto de hoje você irá conhecer um pouco mais sobre a história dessa estrutura, assim como os motivos que a tornam tão especial e querida por aqui.

COMO SE DEU O DESENVOLVIMENTO DO COBOGÓ?

Por volta de 1920, em Recife, um grupo de engenheiros formado pelo português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernesto August Boeckmann e o brasileiro Antônio de Góis, se uniu para criar um elemento que seria capaz de permitir uma maior incidência de luz solar e uma melhor ventilação de forma orgânica.
Eis que surge o cobogó — a palavra cobogó, aliás, nada mais é do que um acrônico das primeiras letras do sobrenome de cada um dos criadores; “CO”, de Coimbra, “BO”, de Boeckmann, e “GÓ”, de Góis.
Para tanto, esses engenheiros se basearam em uma estrutura árabe, os muxarabis, que são feitos de madeira, sendo bastante utilizados para segmentar parcialmente ambientes internos.

QUANDO ELE SE POPULARIZOU?

Apesar de ser criado em Recife por esse grupo de engenheiros, essa estrutura não ganhou popularidade de uma hora para a outra; levou algum tempo até que ele se tornasse conhecido no mercado.
Uma figura importante nesse processo de popularização do cobogó foi o arquiteto Lúcio Costa, que passou a inserir o cobogó em suas obras, fazendo referências sutis à arquitetura colonial — parte da atratividade desse elemento se deve ao fato de que apesar de sua permeabilidade visual, eles não fazem com que o usuário perca por completo a sua privacidade.

O DESENVOLVIMENTO DO COBOGÓ

A princípio, os cobogós eram feitos de cimento e tijolo.
Com o tempo, eles passaram a ser feitos de outros materiais, tal qual cerâmica e até mesmo vidro — esse último, aliás, une o melhor dos dois mundos; ele é belo, esguio, resistente, versátil e permite ainda maior incidência de luz solar, auxiliando grandemente a iluminação natural do local.

COMO USAR OS COBOGÓS?

Um dos grandes trunfos dos cobogós é a sua versatilidade; estética e praticamente eles são elementos fantásticos, que podem ser usados em uma ampla gama de locais, tanto internos como externos, residenciais ou comerciais — se você se atentar ao andar pelas ruas, notará o quanto esse elemento é utilizado nas obras brasileiras.

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